Pages

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Meia luz, olhar inteiro

Os olhos brilham totalmente reluzentes
E a culpa é do amarelão do óleo da baleia
Que na luz da lamparina mostra a semente
Germinada no romance de cabeceira.

Ele conta a triste historia do homem valente
Que pelo encanto do olhar da bela sereia
Por ela, um impossível amor semeia
E na imaginação fica, morre... somente.

A carne é fraca, depois ela apodrece
O amor está longe e jamais acontece
Sentimento é como se fosse luz e apaga

A sensação é o frio e apenas entorpece
Queda que em vão, nenhum colchão amortece
É vento que se vai e sobra mais nada.

08/06/2011

0 comentários:

Postar um comentário